-
SÍNDROME DE DOWN (Trissomia do Cromossomo 21)
O que é?
A síndrome de Down é a forma mais freqüente de retardo mental causada por uma aberração cromossômica microscopicamente demonstrável. É caracterizada por história natural e aspectos fenotípicos bem definidos. É causada pela ocorrência de três (trissomia) cromossomos 21, na sua totalidade ou de uma porção fundamental dele.
Características Clínicas
A síndrome de Down, uma combinação específica de características fenotípicas que inclui retardo mental e uma face típica, é causada pela existência de três cromossomos 21 (um a mais do que o normal, trissomia do 21), uma das anormalidades cromossômicas mais comuns em nascidos vivos.
É sabido, há muito tempo, que o risco de ter uma criança com trissomia do 21 aumenta com a idade materna. Por exemplo, o risco de ter um recém-nascido com síndrome de Down, se a mãe tem 30 anos é de 1 em 1.000, se a mãe tiver 40 anos, o risco é de 9 em 1.000. Na população em geral, a freqüência da síndrome de Down é de 1 para cada 650 a 1.000 recém-nascidos vivos e cerca de 85% dos casos ocorre em mães com menos de 35 anos de idade.
As pessoas com síndrome de Down costumam ser menores e ter um desenvolvimento físico e mental mais lento que as pessoas sem a síndrome. A maior parte dessas pessoas tem retardo mental de leve a moderado; algumas não apresentam retardo e se situam entre as faixas limítrofes e médias baixa, outras ainda podem ter retardo mental severo.
Existe uma grande variação na capacidade mental e no progresso desenvolvimental das crianças com síndrome de Down. O desenvolvimento motor destas crianças também é mais lento. Enquanto as crianças sem síndrome costumam caminhar com 12 a 14 meses de idade, as crianças afetadas geralmente aprendem a andar com 15 a 36 meses. O desenvolvimento da linguagem também é bastante atrasado.
É importante frisar que um ambiente amoroso e estimulante, intervenção precoce e esforços integrados de educação irão sempre influenciar positivamente o desenvolvimento desta criança.
Embora as pessoas com síndrome de Down tenham características físicas específicas, geralmente elas têm mais semelhanças do que diferenças com a população em geral. As características físicas são importantes para o médico fazer o diagnóstico clínico; porém, a sua presença não tem nenhum outro significado. Nem sempre a criança com síndrome de Down apresenta todas as características; algumas podem ter somente umas poucas, enquanto outras podem mostrar a maioria dos sinais da síndrome.
Algumas das características físicas das crianças com síndrome de Down são:
achatamento da parte de trás da cabeça,
inclinação das fendas palpebrais,
pequenas dobras de pele no canto interno dos olhos,
língua proeminente,
ponte nasal achatada,
orelhas ligeiramente menores,
boca pequena,
tônus muscular diminuído,
ligamentos soltos,
mãos e pés pequenos,
pele na nuca em excesso.
Aproximadamente cinqüenta por cento de todas as crianças com a síndrome têm uma linha que cruza a palma das mãos (linha simiesca), e há, freqüentemente, um espaço aumentado entre o primeiro e segundo dedos do pé. Freqüentemente estas crianças apresentam mal-formações congênitas maiores.
As principais são as do coração (30-40% em alguns estudos), especialmente canal atrioventricular, e as mal-formações do trato gastrointestinal, como estenose ou atresia do duodeno, imperfuração anal, e doença de Hirschsprung.
Alguns tipos de leucemia e a reação leucemóide têm incidência aumentada na síndrome de Down. Estimativas do risco relativo de leucemia têm variado de 10 a 20 vezes maior do que na população normal; em especial a leucemia megacariocítica aguda ocorre 200 a 400 vezes mais nas pessoas com síndrome de Down do que na população cromossomicamente normal. Reações leucemóides transitórias têm sido relatadas repetidamente no período neonatal.
Entre oitenta e noventa por cento das pessoas com síndrome de Down têm algum tipo de perda auditiva, geralmente do tipo de condução. Pacientes com síndrome de Down desenvolvem as características neuropatológicas da doença de Alzheimer em uma idade muito mais precoce do que indivíduos com Alzheimer e sem a trissomia do 21.
Citogenética
A maior parte dos indivíduos (95%) com trissomia do 21 tem três cópias livres do cromossomo 21; em aproximadamente 5% dos pacientes, uma cópia é translocada para outro cromossomo acrocêntrico, geralmente o 14, o 21 ou o 22. Em 2 a 4% dos casos com trissomia do 21 livre, há mosaicismo, isto é, uma linhagem de células com trissomia e uma linhagem de células normal na mesma pessoa.
Aconselhamento genético
Pais que têm uma criança com síndrome de Down têm um risco aumentado de ter outra criança com a síndrome em gravidezes futuras. É calculado que o risco de ter outra criança afetada é aproximadamente 1 em 100 na trissomia do 21 e no mosaicismo. Porém, se a criança tem síndrome de Down por translocação e se um dos pais é portador de translocação (o que ocorre em um terço dos casos), então o risco de recorrência aumenta sensivelmente. O risco real depende do tipo de translocação e se o portador da translocação é o pai ou a mãe.
Cuidados especiais
As crianças com síndrome de Down necessitam do mesmo tipo de cuidado clínico que qualquer outra criança. Contudo, há situações que exigem alguma atenção especial.
Oitenta a noventa por cento das crianças com síndrome de Down têm deficiências de audição. Avaliações audiológicas precoces e exames de seguimento são indicados.
Trinta a quarenta por cento destas crianças têm alguma doença congênita do coração. Muitas destas crianças terão que se submeter a uma cirurgia cardíaca e, freqüentemente precisarão dos cuidados de um cardiologista pediátrico por longo prazo.
Anormalidades intestinais também acontecem com uma freqüência maior em crianças com síndrome de Down. Por exemplo, estenose ou atresia do duodeno, imperfuração anal e doença de Hirschsprung. Estas crianças também podem necessitar de correção cirúrgica imediata destes problemas.
Crianças com síndrome de Down freqüentemente têm mais problemas oculares que outras crianças. Por exemplo, três por cento destas crianças têm catarata. Elas precisam ser tratadas cirurgicamente. Problemas oculares como estrabismo, miopia, e outras condições são freqüentemente observadas em crianças com síndrome de Down.
Outra preocupação relaciona-se aos aspectos nutricionais. Algumas crianças, especialmente as com doença cardíaca severa, têm dificuldade constante em ganhar peso. Por outro lado, obesidade é freqüentemente vista durante a adolescência. Estas condições podem ser prevenidas pelo aconselhamento nutricional apropriado e orientação dietética preventiva.
Deficiências de hormônios tireoideanos são mais comuns em crianças com síndrome de Down do que em crianças normais. Entre 15 e 20 por cento das crianças com a síndrome têm hipotireoidismo. É importante identificar as crianças com síndrome de Down que têm problemas de tireóide, uma vez que o hipotireoidismo pode comprometer o funcionamento normal do sistema nervoso central.
Problemas ortopédicos também são vistos com uma freqüência mais alta em crianças com síndrome de Down. Entre eles incluem-se a subluxação da rótula (deslocamento incompleto ou parcial), luxação de quadril e instabilidade de atlanto-axial. Esta última condição acontece quando os dois primeiros ossos do pescoço não são bem alinhados devido à presença de frouxidão dos ligamentos. Aproximadamente 15% das pessoas com síndrome de Down têm instabilidade atlanto-axial. Porém, a maioria destes indivíduos não tem nenhum sintoma, e só 1 a 2 por cento de indivíduos com esta síndrome têm um problema de pescoço sério o suficiente para requerer intervenção cirúrgica.
Outros aspectos médicos importantes na síndrome de Down incluem problemas imunológicos, leucemia, doença de Alzheimer, convulsões, apnéia do sono e problemas de pele. Todos estes podem requerer a atenção de especialistas.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Síndrome de Williams
O que é?
A Síndrome de Williams também conhecida como síndrome Williams-Beuren é uma desordem genética que, talvez, por ser rara, freqüentemente não é diagnosticada. Sua transmissão não é genética. O nome desta síndrome vem do médico, Dr. J.C.P. Williams que a descreveu em 1961 na Nova Zelândia e pelo Dr. A. J. Beuren da Alemanha em 1962 .
Acometendo ambos os sexos, na maioria dos casos infantis (primeiro ano de vida), as crianças têm dificuldade de se alimentar, ficam irritadas facilmente e choram muito.
A síndrome de Williams é uma doença caracterizada por "face de gnomo ou fadinha”, nariz pequeno e empinado, cabelos encaracolados, lábios cheios, dentes pequenos e sorriso freqüente. Estas crianças normalmente têm problemas de coordenação e equilíbrio, apresentando um atraso psicomotor. Seu comportamento é sociável e comunicativo embora utilizem expressões faciais, contatos visuais e gestos em sua comunicação.
Embora comecem a falar tarde, por volta dos 18 meses, demonstram facilidade para aprender rimas e canções, demonstrando muita sensibilidade musical e concomitantemente boa memória auditiva. Seu desenvolvimento motor é mais lento. Demoram a andar, e tem grande dificuldade em executar tarefas que necessitem de coordenação motora tais como: cortar papel, desenhar, andar de bicicleta, amarrar o sapato etc..
Tratamento e Prevenção das Complicações
É muito importante identificar portadores desta síndrome logo na primeira infância, pois, tem influência em diversas partes do desenvolvimento cognitivo, comportamental e motor.
As medidas preventivas devem-se iniciar logo após o diagnóstico com um estudo minucioso para descarte de anomalias do coração e rins. É necessário monitorar freqüentemente a hipertensão arterial, incluindo a avaliação da tensão arterial nos quatro membros.
A otite crônica exige avaliações auditivas freqüentes e quando necessário o envio para uma consulta de otorrinolaringologia. O tratamento de problemas dentários necessita da profilaxia da endocardite. Face às infecções urinárias freqüentes torna-se necessário avaliar a função renal periodicamente e realizar um estudo minucioso na infância e na adolescência. Na adolescência, para além de se manter a vigilância dos sistemas já descritos, deve-se pesquisar a presença de escoliose e contratura das articulações. Os problemas alimentares observados nos mais novos são ultrapassados, sendo a obesidade encontrada em 29% dos adultos. O comportamento e aproveitamento escolar, quando problemáticos carecem de medidas de apoio. A ansiedade pode estar associada à úlcera péptica e a litíase biliar é um diagnóstico possível em doentes com dores abdominais.
Personalidade e comportamento Nas crianças portadoras desta síndrome é grande a sociabilidade, entusiasmo, grande sensibilidade, tem uma memória fantástica para pessoas, nomes e local; ansiedade medo de alturas, preocupação excessiva com determinados assuntos ou objetos, distúrbios do sono, controle do esfíncter É normal crianças com esta síndrome serem amigas de adultos e procurarem a companhia deles ao mesmo tempo tem dificuldade em fazer amizades outras crianças da sua idade. Muitas crianças com esta síndrome demonstram medo ao escutarem ruídos de bater palmas, liquidificador, avião, etc., por serem hipersensíveis ao som.
Referências Bibliográficas:
MACHADO, M. T., et al. Achados Neuro-Urológicos da Síndrome de Williams: Relato de Caso. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 1998, 56 (3-b): 683-687.
EWART A.K.; et al: A human vascular disorder, supravalvular aortic stenosis, maps to chromosome 7. Porc Natl Acad Sci USA 90:3226-30, 1993.
FRANGISKAKIS J. M.; et al; Lim-kinase hemizigosity implicated in impaired visuospatial constructive cognition. Cell 86:59-69, 1996.
DUTLY, F , Schnitzel, A: Unequal interchromosomal rearrangements may result in elastin gene deletions causing Williams Beuren syndrome. Hum Mol Genet 12:1893-98, 1993.
ASHKAN LASHKARI, B.S., et al. Williams- Beuren Syndrome: An update and review for the primary Physician. Clinical Pediatrics, 1999; 38: 189-208.
O que é?
A Síndrome de Williams também conhecida como síndrome Williams-Beuren é uma desordem genética que, talvez, por ser rara, freqüentemente não é diagnosticada. Sua transmissão não é genética. O nome desta síndrome vem do médico, Dr. J.C.P. Williams que a descreveu em 1961 na Nova Zelândia e pelo Dr. A. J. Beuren da Alemanha em 1962 .
Acometendo ambos os sexos, na maioria dos casos infantis (primeiro ano de vida), as crianças têm dificuldade de se alimentar, ficam irritadas facilmente e choram muito.
A síndrome de Williams é uma doença caracterizada por "face de gnomo ou fadinha”, nariz pequeno e empinado, cabelos encaracolados, lábios cheios, dentes pequenos e sorriso freqüente. Estas crianças normalmente têm problemas de coordenação e equilíbrio, apresentando um atraso psicomotor. Seu comportamento é sociável e comunicativo embora utilizem expressões faciais, contatos visuais e gestos em sua comunicação.
Embora comecem a falar tarde, por volta dos 18 meses, demonstram facilidade para aprender rimas e canções, demonstrando muita sensibilidade musical e concomitantemente boa memória auditiva. Seu desenvolvimento motor é mais lento. Demoram a andar, e tem grande dificuldade em executar tarefas que necessitem de coordenação motora tais como: cortar papel, desenhar, andar de bicicleta, amarrar o sapato etc..
Tratamento e Prevenção das Complicações
É muito importante identificar portadores desta síndrome logo na primeira infância, pois, tem influência em diversas partes do desenvolvimento cognitivo, comportamental e motor.
As medidas preventivas devem-se iniciar logo após o diagnóstico com um estudo minucioso para descarte de anomalias do coração e rins. É necessário monitorar freqüentemente a hipertensão arterial, incluindo a avaliação da tensão arterial nos quatro membros.
A otite crônica exige avaliações auditivas freqüentes e quando necessário o envio para uma consulta de otorrinolaringologia. O tratamento de problemas dentários necessita da profilaxia da endocardite. Face às infecções urinárias freqüentes torna-se necessário avaliar a função renal periodicamente e realizar um estudo minucioso na infância e na adolescência. Na adolescência, para além de se manter a vigilância dos sistemas já descritos, deve-se pesquisar a presença de escoliose e contratura das articulações. Os problemas alimentares observados nos mais novos são ultrapassados, sendo a obesidade encontrada em 29% dos adultos. O comportamento e aproveitamento escolar, quando problemáticos carecem de medidas de apoio. A ansiedade pode estar associada à úlcera péptica e a litíase biliar é um diagnóstico possível em doentes com dores abdominais.
Personalidade e comportamento Nas crianças portadoras desta síndrome é grande a sociabilidade, entusiasmo, grande sensibilidade, tem uma memória fantástica para pessoas, nomes e local; ansiedade medo de alturas, preocupação excessiva com determinados assuntos ou objetos, distúrbios do sono, controle do esfíncter É normal crianças com esta síndrome serem amigas de adultos e procurarem a companhia deles ao mesmo tempo tem dificuldade em fazer amizades outras crianças da sua idade. Muitas crianças com esta síndrome demonstram medo ao escutarem ruídos de bater palmas, liquidificador, avião, etc., por serem hipersensíveis ao som.
Referências Bibliográficas:
MACHADO, M. T., et al. Achados Neuro-Urológicos da Síndrome de Williams: Relato de Caso. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 1998, 56 (3-b): 683-687.
EWART A.K.; et al: A human vascular disorder, supravalvular aortic stenosis, maps to chromosome 7. Porc Natl Acad Sci USA 90:3226-30, 1993.
FRANGISKAKIS J. M.; et al; Lim-kinase hemizigosity implicated in impaired visuospatial constructive cognition. Cell 86:59-69, 1996.
DUTLY, F , Schnitzel, A: Unequal interchromosomal rearrangements may result in elastin gene deletions causing Williams Beuren syndrome. Hum Mol Genet 12:1893-98, 1993.
ASHKAN LASHKARI, B.S., et al. Williams- Beuren Syndrome: An update and review for the primary Physician. Clinical Pediatrics, 1999; 38: 189-208.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
dez dicas básicas para fazer uma boa redação
1) Na dissertação, não escreva períodos muito longos nem muitos curtos.
2) Na dissertação, não use expressões como “eu acho”, “eu penso” ou “quem sabe”, que mostram dúvidas em seus argumentos.
3) Uma redação “brilhante” mas que fuja totalmente ao tema proposto será anulada.
4) É importante que, em uma dissertação, sejam apresentados e discutidos fatos, dados e pontos de vista acerca da questão proposta.
5) A postura mais adequada para se dissertar é escrever impessoalmente, ou seja, deve-se evitar a utilização da primeira pessoa do singular.
6) Na narração, uma boa caracterização de personagens não pode levar em consideração apenas aspectos físicos. Elas têm de ser pensadas como representações de pessoas, e por isso sua caracterização é bem mais complexa, devendo levar em conta também aspectos psicológicos de tipos humanos.
7) O texto dissertativo é dirigido a um interlocutor genérico, universal; a carta argumentativa pressupõe um interlocutor específico para quem a argumentação deverá estar orientada.
8 ) O que se solicita dos alunos é muito mais uma reflexão sobre um determinado tema, apresentada sob forma escrita, do que uma simples redação vista como um episódio circunstancial de escrita.
9) A letra de forma deve ser evitada, pois dificulta a distinção entre maiúsculas e minúsculas. Uma boa grafia e limpeza são fundamentais.
10) Na narração, há a necessidade de caracterizar e desenvolver os seguintes elementos: narrador, personagem, enredo, cenário e tempo.
1) Na dissertação, não escreva períodos muito longos nem muitos curtos.
2) Na dissertação, não use expressões como “eu acho”, “eu penso” ou “quem sabe”, que mostram dúvidas em seus argumentos.
3) Uma redação “brilhante” mas que fuja totalmente ao tema proposto será anulada.
4) É importante que, em uma dissertação, sejam apresentados e discutidos fatos, dados e pontos de vista acerca da questão proposta.
5) A postura mais adequada para se dissertar é escrever impessoalmente, ou seja, deve-se evitar a utilização da primeira pessoa do singular.
6) Na narração, uma boa caracterização de personagens não pode levar em consideração apenas aspectos físicos. Elas têm de ser pensadas como representações de pessoas, e por isso sua caracterização é bem mais complexa, devendo levar em conta também aspectos psicológicos de tipos humanos.
7) O texto dissertativo é dirigido a um interlocutor genérico, universal; a carta argumentativa pressupõe um interlocutor específico para quem a argumentação deverá estar orientada.
8 ) O que se solicita dos alunos é muito mais uma reflexão sobre um determinado tema, apresentada sob forma escrita, do que uma simples redação vista como um episódio circunstancial de escrita.
9) A letra de forma deve ser evitada, pois dificulta a distinção entre maiúsculas e minúsculas. Uma boa grafia e limpeza são fundamentais.
10) Na narração, há a necessidade de caracterizar e desenvolver os seguintes elementos: narrador, personagem, enredo, cenário e tempo.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
VESTIBULAR UFBA 2010INSCRIÇÕES ABERTAS : 01 a 14 DE SETEMBRO DE 2009
ATENÇÃO
Comunicado sobre o processo seletivo da UFBA para ingresso no ano letivo de 2010
A seleção para ingresso na UFBA no ano de 2010 ocorrerá da seguinte forma:
O candidato fará inscrição em apenas uma das seguintes modalidades de ensino de Graduação:
a) Cursos de Progressão Linear (CPL) (são os cursos de formato tradicional na Universidade);
b) Bacharelados Interdisciplinares (BI);
c) Cursos Superiores de Tecnologia (CST).
Os candidatos que optarem pelo item (a) serão selecionados através do Vestibular, como realizado todos os anos.
Os candidatos que optarem pelos Bacharelados Interdisciplinares ou pelos Cursos Superiores de Tecnologia serão selecionados através do Sistema de Seleção Unificada do Ministério da Educação tendo como base as notas obtidas pelos candidatos na edição de 2009 do Exame Nacional do Ensino Médio (Novo ENEM).
Os candidatos a todos os cursos terão que se inscrever na UFBA de 01 a 14/09/2009 de acordo com o calendário da seleção. Serão convocados através de edital o qual será publicado até o dia 23/08/2009 e ficará disponível na página www.vestibular.ufba.br
Aqueles que escolherem os BIs ou CST não pagarão a inscrição e não realizarão as provas do vestibular . Para a inscrição como candidatos a esses cursos precisam ter realizado o Novo ENEM uma vez que serão classificados pelo resultado do mesmo. Portanto, precisam se inscrever para esse exame no período estabelecido pelo MEC o qual se encerra em 17/07/2009 .
O resultado do exame determinará a classificação, atribuindo-se às provas os pesos constantes do Parágrafo Único do Art. 3º da Resolução 01/09 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE:
Parágrafo único. As provas constituintes desse processo seletivo terão os seguintes pesos: Linguagens e Códigos – peso 2, Matemática – peso 2, Ciências Naturais – peso 2, Ciências Humanas – peso 3; Redação – peso 3.
A realização do ENEM é de responsabilidade do MEC. Para todos os procedimentos e informações sobre o mesmo, incluindo calendário, inscrições, provas etc, deve ser acessado o endereço eletrônico http://www.mec.gov.br/enem
Os candidatos aos demais cursos farão as duas fases do vestibular de acordo com o calendário do mesmo: 1 a fase 15 e 16/11, 2 a fase 13 a 18/12/2009
ATENÇÃO
Comunicado sobre o processo seletivo da UFBA para ingresso no ano letivo de 2010
A seleção para ingresso na UFBA no ano de 2010 ocorrerá da seguinte forma:
O candidato fará inscrição em apenas uma das seguintes modalidades de ensino de Graduação:
a) Cursos de Progressão Linear (CPL) (são os cursos de formato tradicional na Universidade);
b) Bacharelados Interdisciplinares (BI);
c) Cursos Superiores de Tecnologia (CST).
Os candidatos que optarem pelo item (a) serão selecionados através do Vestibular, como realizado todos os anos.
Os candidatos que optarem pelos Bacharelados Interdisciplinares ou pelos Cursos Superiores de Tecnologia serão selecionados através do Sistema de Seleção Unificada do Ministério da Educação tendo como base as notas obtidas pelos candidatos na edição de 2009 do Exame Nacional do Ensino Médio (Novo ENEM).
Os candidatos a todos os cursos terão que se inscrever na UFBA de 01 a 14/09/2009 de acordo com o calendário da seleção. Serão convocados através de edital o qual será publicado até o dia 23/08/2009 e ficará disponível na página www.vestibular.ufba.br
Aqueles que escolherem os BIs ou CST não pagarão a inscrição e não realizarão as provas do vestibular . Para a inscrição como candidatos a esses cursos precisam ter realizado o Novo ENEM uma vez que serão classificados pelo resultado do mesmo. Portanto, precisam se inscrever para esse exame no período estabelecido pelo MEC o qual se encerra em 17/07/2009 .
O resultado do exame determinará a classificação, atribuindo-se às provas os pesos constantes do Parágrafo Único do Art. 3º da Resolução 01/09 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE:
Parágrafo único. As provas constituintes desse processo seletivo terão os seguintes pesos: Linguagens e Códigos – peso 2, Matemática – peso 2, Ciências Naturais – peso 2, Ciências Humanas – peso 3; Redação – peso 3.
A realização do ENEM é de responsabilidade do MEC. Para todos os procedimentos e informações sobre o mesmo, incluindo calendário, inscrições, provas etc, deve ser acessado o endereço eletrônico http://www.mec.gov.br/enem
Os candidatos aos demais cursos farão as duas fases do vestibular de acordo com o calendário do mesmo: 1 a fase 15 e 16/11, 2 a fase 13 a 18/12/2009
contribuições de vygotsky à educação
Vigotsky, professor e pesquisador viveu na Rússia, em plena efervescência da Revolução Comunista.Tendo sido contemporâneo de Piaget, Vigotsky elaborou uma teoria que tem por base o desenvolvimento do indivíduo como resultado de um processo sócio-histórico e o papel de linguagem e da aprendizagem neste desenvolvimento.Para Vigotsky, as origens da vida consciente e do pensamento abstrato deveriam ser procuradas na interação do organismo com as condições de vida social e nas formas histórico-sociais de vida da espécie humana e não, como muitos acreditavam, no mundo espiritual e sensorial dos homens. Sendo, portanto, necessário analisar o reflexo do mundo exterior no mundo interior dos indivíduos a partir da interação destes com a realidade.Enquanto no referencial Construtivista o conhecimento é entendido como ação do sujeito sobre a realidade (sendo o sujeito considerado ativo), o referencial Histórico Cultural enfatiza a construção do conhecimento como uma interação mediada por várias relações. Na troca com outros sujeitos e consigo próprio vão se internalizando os conhecimentos, papéis e funções sociais, o que permite a constituição de conhecimentos e da própria consciência.Há convergências e divergências entre o pensamento de Vigotsky e Piaget.Na relação entre linguagem e pensamento - concentra-se a grande divergência entre Piaget e os teóricos da linha histórico-social (Vigotsky e Luria), já que para estes, a linguagem age decisivamente na organização do raciocínio, sendo que, a partir do momento em que ela assume a Função Planejadora, age decisivamente sobre a organização do raciocínio, reestruturando diversas funções psicológicas, como a memória, a atenção, a formação de conceito.Há que se entender, no entanto, que tais divergências devem-se mais ao foco dos estudos de cada pesquisador. O interesse primordial de Piaget era estudar o desenvolvimento das estruturas lógicas, enquanto o de Vigotsky era o de entender a relação pensamento/linguagem e suas implicações no processo de desenvolvimento intelectual.Hoje, diferentes pesquisadores, como Slobin, Cromer, Schlesinger, Karmieloff-Smith, discutem a importância da linguagem e o fato de Piaget tê-la sub-estimado como objeto de atenção cognitiva da criança, negligenciando seu papel como fator constitutivo do conhecimento.A questão ainda está em aberto, merecendo maiores estudos e pesquisas.Se, para Piaget, a linguagem não exerceria primordialmente papel cognitivo em novas explorações feitas pela criança, para Vigotsky, é ela quem abre caminhos para a da Zona de Desenvolvimento Proximal, isto é, ajuda a criança a avançar de um nível de desenvolvimento real para uma área de potencialidades, através da mediação realizada pelo "outro".Na perspectiva construtivista de Piaget, as pressões sociais e lingüísticas não se dão em bloco e vão sendo exercitadas sempre em interação com as possibilidades de cada indivíduo, ao longo do processo de desenvolvimento. Neste sentido, a linguagem transmite ao indivíduo um sistema que contém classificações, relações, conceitos produzidos pelas gerações anteriores, porém a criança utiliza este sistema segundo sua estrutura intelectual. Desta forma, se a criança não tiver construído uma operação de classificação, uma palavra relativa a um conceito geral será apropriada de forma indevida.No entanto, ainda que mantendo uma certa divergência no papel da linguagem e da mediação do "outro" na construção do conhecimento, ambos os autores (Piaget e Vigotsky) reconhecem o papel ativo da criança na construção do conhecimento.Vigotsky afirmará que "a experiência prática mostra que o ensino de conceitos é impossível. Um professor que tentar fazer isto ocorrerá num verbalismo vazio, uma repetição de palavras pela criança, semelhante a um papagaio, que simula um conhecimento dos conceitos correspondentes, mas que na realidade oculta um "vácuo" (1987, p. 71).Piaget, por outro lado, afirmará: "O objetivo da educação intelectual não é saber repetir verdades acabadas, é aprender por si próprio..." (1973, p. 69).Na realidade, pode-se afirmar que tanto um quanto o outro distinguem na educação o que precisa ser construído pelos alunos: os conceitos.Para maiores informações sobre a obra de Vigotsky, ver
Vigotsky, professor e pesquisador viveu na Rússia, em plena efervescência da Revolução Comunista.Tendo sido contemporâneo de Piaget, Vigotsky elaborou uma teoria que tem por base o desenvolvimento do indivíduo como resultado de um processo sócio-histórico e o papel de linguagem e da aprendizagem neste desenvolvimento.Para Vigotsky, as origens da vida consciente e do pensamento abstrato deveriam ser procuradas na interação do organismo com as condições de vida social e nas formas histórico-sociais de vida da espécie humana e não, como muitos acreditavam, no mundo espiritual e sensorial dos homens. Sendo, portanto, necessário analisar o reflexo do mundo exterior no mundo interior dos indivíduos a partir da interação destes com a realidade.Enquanto no referencial Construtivista o conhecimento é entendido como ação do sujeito sobre a realidade (sendo o sujeito considerado ativo), o referencial Histórico Cultural enfatiza a construção do conhecimento como uma interação mediada por várias relações. Na troca com outros sujeitos e consigo próprio vão se internalizando os conhecimentos, papéis e funções sociais, o que permite a constituição de conhecimentos e da própria consciência.Há convergências e divergências entre o pensamento de Vigotsky e Piaget.Na relação entre linguagem e pensamento - concentra-se a grande divergência entre Piaget e os teóricos da linha histórico-social (Vigotsky e Luria), já que para estes, a linguagem age decisivamente na organização do raciocínio, sendo que, a partir do momento em que ela assume a Função Planejadora, age decisivamente sobre a organização do raciocínio, reestruturando diversas funções psicológicas, como a memória, a atenção, a formação de conceito.Há que se entender, no entanto, que tais divergências devem-se mais ao foco dos estudos de cada pesquisador. O interesse primordial de Piaget era estudar o desenvolvimento das estruturas lógicas, enquanto o de Vigotsky era o de entender a relação pensamento/linguagem e suas implicações no processo de desenvolvimento intelectual.Hoje, diferentes pesquisadores, como Slobin, Cromer, Schlesinger, Karmieloff-Smith, discutem a importância da linguagem e o fato de Piaget tê-la sub-estimado como objeto de atenção cognitiva da criança, negligenciando seu papel como fator constitutivo do conhecimento.A questão ainda está em aberto, merecendo maiores estudos e pesquisas.Se, para Piaget, a linguagem não exerceria primordialmente papel cognitivo em novas explorações feitas pela criança, para Vigotsky, é ela quem abre caminhos para a da Zona de Desenvolvimento Proximal, isto é, ajuda a criança a avançar de um nível de desenvolvimento real para uma área de potencialidades, através da mediação realizada pelo "outro".Na perspectiva construtivista de Piaget, as pressões sociais e lingüísticas não se dão em bloco e vão sendo exercitadas sempre em interação com as possibilidades de cada indivíduo, ao longo do processo de desenvolvimento. Neste sentido, a linguagem transmite ao indivíduo um sistema que contém classificações, relações, conceitos produzidos pelas gerações anteriores, porém a criança utiliza este sistema segundo sua estrutura intelectual. Desta forma, se a criança não tiver construído uma operação de classificação, uma palavra relativa a um conceito geral será apropriada de forma indevida.No entanto, ainda que mantendo uma certa divergência no papel da linguagem e da mediação do "outro" na construção do conhecimento, ambos os autores (Piaget e Vigotsky) reconhecem o papel ativo da criança na construção do conhecimento.Vigotsky afirmará que "a experiência prática mostra que o ensino de conceitos é impossível. Um professor que tentar fazer isto ocorrerá num verbalismo vazio, uma repetição de palavras pela criança, semelhante a um papagaio, que simula um conhecimento dos conceitos correspondentes, mas que na realidade oculta um "vácuo" (1987, p. 71).Piaget, por outro lado, afirmará: "O objetivo da educação intelectual não é saber repetir verdades acabadas, é aprender por si próprio..." (1973, p. 69).Na realidade, pode-se afirmar que tanto um quanto o outro distinguem na educação o que precisa ser construído pelos alunos: os conceitos.Para maiores informações sobre a obra de Vigotsky, ver
sábado, 5 de setembro de 2009
I coríntios 13
” Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria…”
” Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria…”
Busque a alegria e encontrará a felicidadeBusque uma saída e encontrará o caminhoBusque um descanso e encontrará o paraísoBusque o perdão e encontrará uma chanceBusque as lágrimas e encontrará consoloBusque o refúgio e encontrará abrigoBusque a fé e encontrará a esperançaBusque a confiança e encontrará fidelidadeBusque a coragem e encontrará vitóriaBusque os desejos e encontrará [...]
PEÇO A PAZ
Peço a paz e o silêncioA paz dos frutose a música de suas sementes abertas ao vento Peço a paz e meus pulsos traçam na chuva um rosto e um pão Peço a paz silenciosamente a paz a madrugada em cada ovo aberto aos passos leves da morte A paz peço a paz apenas o repouso da luta no barro das mãos uma língua sensível ao sabor do vinho a PAZ.
Peço a paz e o silêncioA paz dos frutose a música de suas sementes abertas ao vento Peço a paz e meus pulsos traçam na chuva um rosto e um pão Peço a paz silenciosamente a paz a madrugada em cada ovo aberto aos passos leves da morte A paz peço a paz apenas o repouso da luta no barro das mãos uma língua sensível ao sabor do vinho a PAZ.
nassa canção- wanessa da matta.
Olha aquiPreste atençãoEssa é a Nossa CançãoVou cantá-la seja aonde forPara nunca esquecerO nosso AmorO nosso Amor...
Veja bem, foi vocêA razão e o porquêDe nascer esta canção assimPois você é o amorQue existe em mim...
Você partiuE me deixouNunca mais você voltouPrá me tirar da solidãoE até você voltarMeu bem eu vou cantarEssa Nossa Canção!...
Hum Hum Hum!Hum Hum Hum Hum!Hum Hum Hum! Hum Hum Hum!Larara! Larara!Larara!
Veja bem, foi vocêA razão e o porquêDe nascer esta canção assimPois você é o amorQue existe em mim...
Você partiuE me deixouNunca mais você voltouPrá me tirar da solidãoE até você voltarMeu bem eu vou cantarEssa Nossa Canção!...
Olha aquiPreste atençãoEssa é a Nossa CançãoVou cantá-la seja aonde forPara nunca esquecerO nosso AmorO nosso Amor...
Veja bem, foi vocêA razão e o porquêDe nascer esta canção assimPois você é o amorQue existe em mim...
Você partiuE me deixouNunca mais você voltouPrá me tirar da solidãoE até você voltarMeu bem eu vou cantarEssa Nossa Canção!...
Hum Hum Hum!Hum Hum Hum Hum!Hum Hum Hum! Hum Hum Hum!Larara! Larara!Larara!
Veja bem, foi vocêA razão e o porquêDe nascer esta canção assimPois você é o amorQue existe em mim...
Você partiuE me deixouNunca mais você voltouPrá me tirar da solidãoE até você voltarMeu bem eu vou cantarEssa Nossa Canção!...
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Infelizmente, muitos pais desejam ver seus filhos com as cabeças funcionando racionalmente como as suas, e acreditam que a maturidade deles dependa exclusivamente do ensinamento lógico oferecido pela maioria das escolas que, via de regra, em nossa sociedade moderna, nada mais fazem que repassar um conteúdo pedagógico desprovido de maiores significados para a vida. Esquecem-se de explorar os sentimentos como fundamental ingrediente para a formação do caráter e, ainda que bem alfabetizem, desconsideram os contos de fadas como se estes só gerassem confusões quanto aos conceitos sólidos de realidade que devem ser ensinados às crianças. Pecam gravemente por isso. Afinal, a sabedoria não é coisa que nasça pronta como a deusa Palas Atena, que, inteiramente formada, pulou fora da cabeça de Zeus; é antes algo delicado, que se constrói desde os tenros anos da infância, e que passa necessariamente por um estágio primevo, irracional, de extraordinário potencial que só se desdobrará convenientemente num bem explorado e maduro psiquismo. Obrigatoriamente, isto nos leva à necessidade de lidar com nossos sentimentos. O mundo interior, desconhecido pela consciência intelectualizada, encerra segredos legítimos, guarda metade de nós mesmos, e sua assimilação é imprescindível para todo aquele que deseje conhecer-se melhor ou que esteja buscando respostas honestas para os enigmas da existência. Neste particular, os contos de fada cumprem relevante papel. São expressão cristalina e simples de nosso mundo psicológico profundo. De estrutura mais simples que os mitos e as lendas, mas de conteúdo muito mais rico que o mero teor moral encontrado na maioria das fábulas, são os contos de fada a fórmula mágica capaz de envolver a atenção das crianças, despertando-lhes (idem nos adultos sensíveis) sentimentos e valores intuitivos que clamam por um desenvolvimento justo, tão pleno quanto possa vir a ser o do prestigiado intelecto.Em essência, os contos de fada podem ser vistos como pequenas obras de arte, capazes que são de nos envolver em seu enredo, de nos instigar a mente e comover-nos com a sorte de seus personagens. Causam impacto em nosso psiquismo porque tratam das experiências cotidianas, e permitem que nos identifiquemos com as dificuldades ou alegrias de seus heróis, cujos feitos narrados expressam, em suma, a condição humana frente às provações da vida. Não fossem assim tão verdadeiros ao simbolizar nosso caminho pessoal de desenvolvimento, apresentando-nos as situações críticas de escolha que invariavelmente enfrentamos, não despertariam nem sequer o interesse nas crianças que buscam neles, além da diversão, um aprendizado apropriado à sua segurança. Neste processo, cada criança depreende suas próprias lições dos contos de fadas que ouve, sempre consoante seu momento de vida, e extrai das narrativas, ainda que inconscientemente, o que de melhor possa aproveitar para aí ser aplicado. Oportunamente, pede que seus pais lhes contem de novo esta ou aquela história, quando revive sentimentos que vão sendo trabalhados a cada repetição do drama, ampliando assim os significados aprendidos ou substituindo-os por outros mais eficientes, conforme as necessidades do momento.Desde a remotíssima antigüidade (especialistas apontam para uma tradição oral que começa há mais de 25.000 anos), a relação de qualquer criança com o mundo sempre dependeu dos relatos míticos e religiosos, cujos elementos básicos constituintes encontram-se espalhados por uma miríade de células narrativas de caráter mágico, as quais denominamos contos de fadas.
Platão, século V a.C., no Livro III da República, propunha educar seus cidadãos por um mito próprio que lhes explicasse a origem de suas castas; em outros escritos informa que em seu tempo era função das mulheres narrar às crianças as alegorias, às quais chamou de mythoi. Data histórica mais antiga nos leva diretamente à fonte do popular tema dos "Dois Irmãos", um dos quais geralmente é bom, o outro nem tanto, encontrado em quase todos os folclores. Ela se acha escrita no papiro egípcio Orbiney (nome de seu antigo possuidor) datado de 1210a.C., que se encontra completo e preservado no Museu Britânico. Relata as desavenças entre dois irmãos, projetadas na dupla de deuses Anúbis e Bata, que vivem brigando entre si, mas dependem mutuamente um do outro. Entretanto, a ocorrência desta história parece ser ainda mais arcaica.Assim como os mitos e as lendas, os contos de fada e as fábulas provêm do alvorecer da cultura humana e acham-se espalhados por todas as civilizações. Os registros ocidentais mais antigos nos levam a Esopo, herói popular da Trácia, a quem se reputa o ofício de ter sido no século VI a.C. um proeminente contador de fábulas. Aristóteles, em 330 a.C., relata que Esopo, certa feita, como advogado de defesa de um político corrupto teria se valido de uma de suas histórias, "A raposa e o ouriço", para defender o seu cliente. A raposa estava tomada por pulgas, e o ouriço propôs-se a lhe tratar. Com receio de se machucar ainda mais, ela argumenta: "Sr. Ouriço, deixe estar, se me retira estas pulgas já gordinhas, que nem me chupar podem mais, logo outras sedentas por sangue ocuparão seu lugar". Ao que completava dizendo aos juízes que se condenassem à morte o réu já enriquecido, outros não tão ricos, mas ávidos para roubar, viriam a ocupar sua cadeira!
As Mil e uma Noites têm por pano de fundo o apogeu do mundo árabe alcançado durante o reinado de Harum-el-Raschid, quinto califa da dinastia dos Abácidas, século VIII d.C. Aladim e o gênio da lâmpada, Simbá, o marujo, e Ali Babá são alguns dos personagens que por três anos mantiveram viva Sherazade, até que, por fim, estando o califa completamente apaixonado por ela e transformado interiormente pela beleza de suas histórias, liberta-se de sua depressão, suspende a pena, e a pede em casamento. Os contos das "Noites Árabes" haviam servido a el-Raschid como verdadeira terapia! A propósito, este é o procedimento adotado desde a antigüidade pela medicina hindu, chamada Ayurveda, na qual os pacientes são convidados a meditar sobre contos de fadas para que suas mentes se purifiquem, condição prévia para que qualquer cura seja alcançada.
O próprio Jung disse certa vez que "nos contos de fadas melhor podemos estudar a anatomia comparada da psique". Quis dizer com isso, explica-nos sua discípula Marie Louise von Franz em Interpretação dos Contos de Fadas (ed. Paulus) que os contos de fadas espelham a estrutura mais simples, ou o "esqueleto" da psique, e que suas muitas peças acabam por fundir-se, compondo os grandes mitos que expressam toda uma produção cultural mais elaborada. O estudioso clássico E. Schwizer demonstra como, por exemplo, o mito de Hércules foi sendo aos poucos espontaneamente "montado" a partir de histórias separadas, todas temas centrais de seus respectivos contos de fadas. Fenômeno semelhante ocorre, aponta-o o historiador Homero Pimentel, no campo da literatura clássica, onde se registra a corriqueira absorção de temas arquetípicos encontráveis nos contos de fadas, como a figura típica da madrasta má que ordena a seu servo que mate Branca de Neve, bem aproveitada por Shakespeare em sua peça Péricles, Príncipe de Tiro. E talvez o literato britânico não alcançasse tanto sucesso não fosse seu costume de ler contos de fadas.Branca de Neve, a propósito, cuja narrativa remonta há mais de mil anos, permite inúmeras interpretações à luz da psicanálise ou da psicologia junguiana. Prefiro ver neste conto, contudo, uma das jóias raras produzidas pelo saber dos alquimistas. Na alegoria de "Branca de Neve" estão depositados inúmeros segredos do ocultismo. A rainha, que morre ao parir, fora bem clara em seu desejo: "Quero ter uma filha de pele alva como a neve, lábios vermelhos como o sangue, e cabelos tão negros quanto a noite!" É como começam as versões originais deste fabuloso conto. Implícita está, desde o início, a alusão às três grandes fases da transmutação alquímica: albedo (o branco), rubedo (o vermelho) e nigredo (o negro). Expulsa de seu castelo aos 7 anos, a menina é abandonada pelo servo na floresta; miticamente, este é o lugar desconhecido onde primeiro nos perdemos na busca da verdade. A casa dos 7 anões representa o núcleo orientador capaz de nos levar de volta ao caminho iniciático dos alquimistas. E os anões, todos mineradores da caverna, representam a necessidade de trabalharmos nossas entranhas em busca do ouro filosofal. Na alegoria do 7 acham-se velados os 7 metais alquímicos, bem como seus 7 planetas regentes, também os 7 degraus para o preparo da Pedra Filosofal. A madrasta, por sua vez, traduz arquetipicamente os perigos do caminho de provações, revelando-se como bruxa perdida (por estar presa à vaidade) na busca da beleza eterna, enganada quanto à natureza do "Elixir da Longa Vida". Ela morrerá em desgraça, e Branca de Neve, após pagar o preço de sua ingenuidade, acabará por renascer de sua morte simbólica nos braços de seu príncipe encantado, a representar a coroação dos ideais da alma. Mas a complexidade desta análise alquímica nos levaria a outra matéria; paremos por aqui. Parafraseando Michael Ende, autor da saga A História sem Fim: "Esta é uma outra história e terá de ser contada em outra ocasião..."
Representação didática para um Módulo sobre IDENTIDADE CULTURAL DOS AFRO-DESCENDENTES, integrante de uma plataforma experimental de EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA, dirigida a Professores do Segundo Grau.
1. SAMBA
O Samba é uma dança popular e gênero musical derivado de ritmos e melodias de raízes africanas, como o lundu e o batuque. A coreografia é acompanhada de música em compasso binário e ritmo sincopado. Tradicionalmente, é tocado por cordas (cavaquinho e vários tipos de violão) e variados instrumentos de percussão. Por influência das orquestras americanas em voga a partir da segunda guerra mundial, passaram a ser utilizados também instrumentos como trombones e trompetes, e, por influência do choro, flauta e clarineta. Apesar de mais conhecido atualmente como expressão musical urbana carioca, o samba existe em todo o Brasil.
Como gênero musical urbano, o samba nasceu e desenvolveu-se no Rio de Janeiro nas primeiras décadas do século XX. Em sua origem uma forma de dança, acompanhada de pequenas frases melódicas e refrões de criação anônima; foi divulgado pelos negros que migraram da Bahia na segunda metade do século XIX e instalaram-se nos bairros cariocas da Saúde e da Gamboa. A dança incorporou outros gêneros cultivados na cidade, como polca, maxixe, lundu, xote etc., e originou o samba carioca urbano e carnavalesco. Surgiu nessa época o partido alto, expressão coloquial que designava alta qualidade e conhecimento especial, cultivado apenas por antigos conhecedores das formas antigas do samba.
Em 1917 foi gravado em disco o primeiro samba, Pelo Telefone, de autoria reivindicada por Donga (Ernesto dos Santos). A propriedade musical gerou brigas e disputas, pois habitualmente a composição se fazia por um processo coletivo e anônimo. Pelo telefone, por exemplo, teria sido criado numa roda de partido alto, da qual participavam também Mauro de Almeida, Sinhô e outros. A comercialização fez com que um samba passasse a pertencer a quem o registrasse primeiro. O novo ritmo firmou-se no mercado fonográfico e, a partir da inauguração do rádio em 1922, chegou às casas da classe média.
Os grandes compositores do período inicial foram Sinhô (José Barbosa da Silva), Caninha (José Luís Morais), Pixinguinha (Alfredo da Rocha Viana) e João da Baiana (João Machado Guedes). Variações surgiram no final da década de 1920 e começo da década de 1930: o samba-enredo, criado sobre um tema histórico ou outro previamente escolhido pelos dirigentes da escola para servir de enredo ao desfile no carnaval; o samba-choro, de maior complexidade melódica e harmônica, derivado do choro instrumental; e o samba-canção, de melodia elaborada, temática sentimental e andamento lento, que teve como primeiro grande sucesso Ai,Yoyô, de Henrique Vogeler, Marques Porto e Luís Peixoto, gravado em 1929 pela cantora Araci Cortes.
Também nessa fase nasceu o samba dos blocos carnavalescos dos bairros do Estácio e Osvaldo Cruz, e dos morros da Mangueira, Salgueiro e São Carlos, com inovações rítmicas que ainda perduram. Nessa transição, ligada ao surgimento das escolas de samba, destacaram-se os compositores Ismael Silva, Nilton Bastos, Cartola (Angenor de Oliveira) e Heitor dos Prazeres. Em 1933, este último lançou o samba Eu choro e o termo "breque" (do inglês break, então popularizado com referência ao freio instantâneo dos novos automóveis), que designava uma parada brusca durante a música para que o cantor fizesse uma intervenção falada. O samba-de-breque atingiu toda sua força cômica nas interpretações de Moreira da Silva, cantor ainda ativo na década de 1990, que imortalizou a figura maliciosa do sambista malandro.
O samba-canção, também conhecido como samba de meio do ano, conheceu o apogeu nas décadas de 1930 e 1940. Seus mais famosos compositores foram Noel Rosa, Ary Barroso, Lamartine Babo, Braguinha (João de Barro) e Ataulfo Alves. Aquarela do Brasil, de Ari Barroso, gravada por Francisco Alves em 1939, foi o primeiro sucesso do gênero samba-exaltação, de melodia extensa e versos patrióticos.
A partir de meados da década de 1940 e ao longo da década de 1950, o samba sofreu nova influência de ritmos latinos e americanos: surgiu o samba de gafieira, mais propriamente uma forma de tocar, geralmente instrumental, influenciada pelas orquestras americanas, adequada para danças aos pares praticadas em salões públicos, gafieiras e cabarés - do que um novo gênero.
Em meados da década de 1950, os músicos dessas orquestras profissionais incorporaram elementos da música americana e criaram o sambalanço. O partido alto ressurgiu entre os compositores das escolas de samba dos morros cariocas, já não mais ligado à dança, mas sob a forma de improvisações cantadas feitas individualmente, alternadas com estribilhos conhecidos cantados pela assistência. Destacaram-se os compositores João de Barro, Dorival Caymmi, Lúcio Alves, Ataulfo Alves, Herivelto Martins, Wilson Batista e Geraldo Pereira.
Com a bossa nova, que surgiu no final da década de 1950, o samba afastou-se ainda mais de suas raízes populares. A influência do jazz aprofundou-se e foram incorporadas técnicas musicais eruditas. O movimento, que nasceu na zona sul do Rio de Janeiro, modificou a acentuação rítmica original e inaugurou um estilo diferente de cantar, intimista e suave. A partir de um festival no Carnegie Hall de Nova York, em 1962, a bossa nova alcançou sucesso mundial. O retorno à batida tradicional do samba ocorreu no final da década de 60 e ao longo da década de 70 e foi brilhantemente defendido por Chico Buarque de Holanda, Billy Blanco e Paulinho da Viola e pelos veteranos Zé Kéti, Cartola, Nelson Cavaquinho, Candeia e Martinho da Vila.
Na década de 1980, o samba consolidou sua posição no mercado fonográfico e compositores urbanos da nova geração ousaram novas combinações, como o paulista Itamar Assunção, que incorporou a batida do samba ao funk e ao reggae em seu trabalho de cunho experimental. O pagode, que apresenta características do choro e um andamento de fácil execução para os dançarinos, encheu os salões e tomou-se um fenômeno comercial na década de 1990.
2. REGGAE
O reggae é um gênero musical que tem suas origens na Jamaica. O auge do reggae ocorreu na década de 1970, quando este gênero espalhou-se pelo mundo. É uma mistura de vários estilos e gêneros musicais: música folclórica da Jamaica, ritmos africanos, ska e calipso. Apresenta um ritmo dançante e suave, porém com uma batida bem característica. A guitarra, o contrabaixo e a bateria são os instrumentos musicais mais utilizados.
As letras das músicas de reggae falam de questões sociais, principalmente dos jamaicanos, além de destacar assuntos religiosos e problemas típicos de países pobres.
O reggae recebeu, em suas origens, uma forte influência do movimento rastafari, que defende a idéia de que os afrodescendentes devem ascender e superar sua situação através do engajamento político e espiritual.
Na década de 1950, começam surgir os grandes nomes do reggae como, por exemplo, Delroy Wilson, Bob Andy, Burning Espear e Johnny Osbourne, e as bandas The Wailers, Ethiopians, Desmond Dekker e Skatalites. Nesta época, grande parte das rádios da Jamaica, de propriedade de brancos, se recusavam a tocar reggae. Somente a partir da década de 1970, o reggae toma corpo com cantores que ganham o mundo da música. Jimmy Cliff e Bob Marley tornam o reggae um estilo musical de sucesso no mundo todo. Em 1971, a música I Can See Clear Now de Johnny Nash, assume o topo na parada musical de várias rádios na Inglaterra e Estados Unidos.
A década de 1970 foi a época dos grandes sucesso do reggae. Várias músicas marcaram época e alcançaram o topo na lista de sucesso das rádios: I Shot the Sheriff (versão de Eric Clapton ), Peter Tosh com Legalize It e No Woman , No Cry de Bob Marley.
Vários cantores e bandas passam a incorporar o estilo reggae a partir da década de 1980. Eric Clapton, Rolling Stones e Paul Simon fazem músicas, utilizando a batida e a sonoridade dançante e suave. Atualmente, vários cantores e bandas fazem sucesso nesse gênero musical : Ziggy Marley, Beres Hammond, Pulse, UB 40 e Big Mountain.
Foi na região norte do Brasil que o reggae entrou com mais força. No estado do Maranhão, principalmente na capital São Luís, é comum a organização de festas ao som de reggae. Na década de 1970, músicos como Gilberto Gil e Jorge Ben Jor são influenciados pelo estilo musical jamaicano. Na década de 1980, é a vez do rock se unir ao gênero da Jamaica, nas letras do grupo Paralamas do Sucesso.
Na década de 1990, surgem vários músicos e bandas. Podemos citar como exemplo : Cidade Negra, Alma D'Jem, Tribo de Jah, Nativus e Sine Calmon & Morro Fumegante.
3. FUNK
Os músicos negros norte-americanos primeiramente chamavam de "funk" à música com um ritmo mais suave. Posteriormente passaram a denominar assim aquelas com um ritmo mais intenso, agitado, por causa da associação da palavra "funk" com as relações sexuais (a palavra "funk" também era relacionada ao odor do corpo durante as relações sexuais). Esta forma inicial de música estabeleceu o padrão para músicos posteriores: uma música com um ritmo mais lento, sexy, solto, orientado para frases musicais repetidas ("riffs") e principalmente dançante. Funky era um adjetivo típico da língua inglesa para descrever estas qualidades. Nas jam sessions, os músicos costumavam encorajar outros a "apimentar" mais as músicas, dizendo: "Now, put some stank ('stink'/funk) on it!" (algo como "coloque mais 'funk' nisso!"). Num jazz de Mezz Mezzrow dos anos 30, Funky Butt, a palavra já aparecia.
Devido à conotação sexual original, a palavra "funk" era normalmente considerada indecente. Até o fim dos anos 50 e início dos 60, quando "funk" e "funky" eram cada vez mais usadas no contexto da soul music, as palavras ainda eram consideradas indelicadas e inapropriadas para uso em conversas educadas.
No Brasil, o Funk popularizou-se com os bailes da pesada organizados pelos djs Big Boy e Ademir Lemos nos anos 70, no Canecão, com a popularização de alguns artistas como Tony Tornado. Na época a música era conhecida como soul, shaft ou soul-funk, derivando depois para simplesmente funk. Os bailes eram conhecidos como bailes black.
No final dos anos 70 os bailes entraram em decadência, mas sobreviveramnno anonimato, longe da mídia nos chamados bailes funk do subúbrio carioca, comandados pelas equipes de som e seus djs.
Em meados dos anos 80 o funk volta a ter alguma projeção na mídia, com programas de rádio e tv independentes , em horários alugados. Até aquela época os bailes funk tocavam apenas música americana, e os freqüentadores dos bailes cantavam, em coro, versões em português, geralmente com palavrões, deboche e referência à violência. Surgiu então o famoso "É o bicho! É o bicho! Tá legal! Tá Legal". Em 1987, Hermano Vianna, antropólogo, publica O Mundo Funk Carioca, relatando o cotidiano dos bailes funks do subúrbio, explicando até a origem do refrão "é o bicho!".
A dança Break também marcou época nos bailes funk dos anos 80.
A música tocada nos bailes era conhecida como Funk genericamente, mas se identificavam principalmente o Miami Bass e o Freestyle. O Miami Bass, era repleto de letras com palavrões e insuações eróticas. Ironicamente, a maioria dos frequëntadores de bailes funk não entendia as letras em inglês, mas adaptavam, pelo ritmo e som aproximado das palavras, refrões tão ou mais chulos e obscenos que os originais. Um dos grupos de maior sucesso foi, sem dúvida, o Two Live Crew.
O Funk era conhecido também como balanço, provavelmente devido ao modo de dançar balançando o corpo. Porém, Hermano Vianna, durante seu trabalho, "apresenta a flecha ao índio", apresentando ao DJ Marlboro uma bateria eletrônica. Marlboro então, entusiasmado com o projeto, junta-se com Ademir Lemos, Cidinho Cambalhota e outros promotores de bailes e lança o lp Funk Brasil, com músicas em português, em 1989.
Até então, havia uma discriminação, o funk era visto como um ritmo que simbolizavba o estilo de vida de favelados, enquanto outros ritmos dançantes eram admitidos, como a chamada house music. O Funk populariza-se e algumas discotecas freqüentadas pela classe média passam a tocá-lo e até a fazer noites só com o ritmo. Com essa aceitação, surgem algumas remixagens de músicas criando o funk house.
A partir daí a história começa a mudar, com muitas equipes de som, e o próprio DJ Marlboro lançando novos lps com músicas em português. Paralelamente, o Brasil batiza um ramo do Freestyle romântico como Funk Melody, que no início dos anos 90 fez sucesso com as estrelas Stevie B. e Tony Garcia (na verdade um produtor de discos de Freestyle). Surge então o Funk Melody nacional com letras em português, em geral traduções de músicas americanas.
Em meados dos anos [90], há uma pequena reviravolta no mundo Funk, com as equipes de som promovendo festivais nas favelas onde havia bailes, e lançando em discos as gravações lá realizadas. A extina rádio RPC (FM 100,5 Mhz) foi em grande parte responsável pela expansão e popularização do ritmo. Divulgou os albuns Rap Brasil, Rap Brasil 2 e Rap Brasil 3, ajudando a promover carreiras que seguem até hoje.
Assim surgem uma série de MCs cantando funk nacional, agora também utilizando o nome rap, embora em menor escala, já que o termo funk já estava consolidada após tantos anos de uso.
No final dos anos 90, com a facilidade de gravação de cds, a sociedade carioca começa a ser invadida pelo chamado proibidão, uma vertente, cujas letras são apologias explícitas ao uso de drogas, a traficantes, ao banditismo, a facções criminosas e ao crime em geral. Na verdade, os proibidões já existiam antes, mas sua audiência era restrita às favelas. Com o bareteamento da gravação de cds, as cópias de discos de proibidão passaram a ser divulgadas.
Paralelo a isso, em São Paulo, desde os anos 80 havia uma outra vertente do funk, mais identificada como rap, que organizava seus bailes na periferia, alguns ao ar livre, onde predominava o estilo rap de protesto e contestação, embora alguns grupos como Sampa Crew estivessem mais para o estilo Miami Bass. Podia-se identificar então o Funk carioca como sendo a versão nacional do Miami Bass e o Rap de São Paulo como sendo a versão nacional do rap de Nova York.
Realmente o funk com o ritmo Miami Bass também ficou conhecido no Brasil como funk carioca, evidentemente não no Rio de Janeiro onde é conhecido apenas como funk.
4. JAZZ
O jazz surgiu da fusão de elementos da música européia com elementos da música africana trazida pelos escravos na América do Norte. Tem como principal característica a improvisação dos músicos participantes. No jazz, normalmente um tema é apresentado, seguindo-se então as improvisações sobre a estrutura harmônica (seqüência de acordes) da peça.
A estrutura básica fundamental é o blues, que foi uma evolução dos lamentos dos negros trabalhadores americanos (work songs), que deu origem também a tradições vocais (sipirituals) e instrumentais (ragtime).
Uma das principais virtudes do jazz é assimilar características tanto de outras culturas como de tendências estéticas contemporâneas, o que permitiu ao jazz ser uma arte em constante evolução e transformação, que sobreviveu a todos os modismos e acabou se firmando como uma das mais destacadas manifestações musicais do século XX.
5. RAP
A origem do Rap remonta à Jamaica, mais ou menos na década de 60 quando surgiram os "Sound Systems", que eram colocados nas ruas dos guetos jamaicanos para animar bailes. Esses bailes serviam de fundo para o discurso dos 'toasters', autênticos mestres de cerimônia que comentavam, nas suas intervenções, assuntos como a violência das favelas de Kingston e a situação política da Ilha, sem deixar de falar, é claro, de temas mais prosaicos, como sexo e drogas.
No início da década de 70 muitos jovens jamaicanos foram obrigados a emigrar para os EUA, devido a uma crise econômica e social que se abateu sobre a ilha. E um em especial, o DJ jamaicano Kool Herc, introduziu em Nova Iorque a tradição dos "Sound Systems" e do canto falado, que se sofisticou com a invenção do scratch, um discípulo de Herc. O primeiro disco de Rap que se tem notícia, foi registrado em vinil e dirigido ao grande mercado (as gravações anteriores eram piratas) por volta de 1978, contendo a célebre "King Tim III" da banda Fatback.
6. HIP-HOP
Hip Hop oferece aos jovens da periferia uma alternativa de vida. Vivendo em áreas carentes de São Paulo, metrópole onde a cada hora uma pessoa é assassinada, eles encontram neste movimento uma alternativa de lazer que prega a paz.
As mensagens positivas do Hip Hop procuram afastar da criminalidade os jovens que convivem com uma taxa de desemprego de 50% para pessoas de sua idade. O movimento foi criado com a intenção de tirar o jovem das drogas, das brigas de gangue e centralizar a energia que seria para violência, para a criação artística. O Grito da Periferia mostra como essa cultura de pessoas que normalmente sofrem discriminação econômica e racial tem como mensagem maior a paz, uma visão positiva que se contrapõe à violência e ao uso de drogas.
1. SAMBA
O Samba é uma dança popular e gênero musical derivado de ritmos e melodias de raízes africanas, como o lundu e o batuque. A coreografia é acompanhada de música em compasso binário e ritmo sincopado. Tradicionalmente, é tocado por cordas (cavaquinho e vários tipos de violão) e variados instrumentos de percussão. Por influência das orquestras americanas em voga a partir da segunda guerra mundial, passaram a ser utilizados também instrumentos como trombones e trompetes, e, por influência do choro, flauta e clarineta. Apesar de mais conhecido atualmente como expressão musical urbana carioca, o samba existe em todo o Brasil.
Como gênero musical urbano, o samba nasceu e desenvolveu-se no Rio de Janeiro nas primeiras décadas do século XX. Em sua origem uma forma de dança, acompanhada de pequenas frases melódicas e refrões de criação anônima; foi divulgado pelos negros que migraram da Bahia na segunda metade do século XIX e instalaram-se nos bairros cariocas da Saúde e da Gamboa. A dança incorporou outros gêneros cultivados na cidade, como polca, maxixe, lundu, xote etc., e originou o samba carioca urbano e carnavalesco. Surgiu nessa época o partido alto, expressão coloquial que designava alta qualidade e conhecimento especial, cultivado apenas por antigos conhecedores das formas antigas do samba.
Em 1917 foi gravado em disco o primeiro samba, Pelo Telefone, de autoria reivindicada por Donga (Ernesto dos Santos). A propriedade musical gerou brigas e disputas, pois habitualmente a composição se fazia por um processo coletivo e anônimo. Pelo telefone, por exemplo, teria sido criado numa roda de partido alto, da qual participavam também Mauro de Almeida, Sinhô e outros. A comercialização fez com que um samba passasse a pertencer a quem o registrasse primeiro. O novo ritmo firmou-se no mercado fonográfico e, a partir da inauguração do rádio em 1922, chegou às casas da classe média.
Os grandes compositores do período inicial foram Sinhô (José Barbosa da Silva), Caninha (José Luís Morais), Pixinguinha (Alfredo da Rocha Viana) e João da Baiana (João Machado Guedes). Variações surgiram no final da década de 1920 e começo da década de 1930: o samba-enredo, criado sobre um tema histórico ou outro previamente escolhido pelos dirigentes da escola para servir de enredo ao desfile no carnaval; o samba-choro, de maior complexidade melódica e harmônica, derivado do choro instrumental; e o samba-canção, de melodia elaborada, temática sentimental e andamento lento, que teve como primeiro grande sucesso Ai,Yoyô, de Henrique Vogeler, Marques Porto e Luís Peixoto, gravado em 1929 pela cantora Araci Cortes.
Também nessa fase nasceu o samba dos blocos carnavalescos dos bairros do Estácio e Osvaldo Cruz, e dos morros da Mangueira, Salgueiro e São Carlos, com inovações rítmicas que ainda perduram. Nessa transição, ligada ao surgimento das escolas de samba, destacaram-se os compositores Ismael Silva, Nilton Bastos, Cartola (Angenor de Oliveira) e Heitor dos Prazeres. Em 1933, este último lançou o samba Eu choro e o termo "breque" (do inglês break, então popularizado com referência ao freio instantâneo dos novos automóveis), que designava uma parada brusca durante a música para que o cantor fizesse uma intervenção falada. O samba-de-breque atingiu toda sua força cômica nas interpretações de Moreira da Silva, cantor ainda ativo na década de 1990, que imortalizou a figura maliciosa do sambista malandro.
O samba-canção, também conhecido como samba de meio do ano, conheceu o apogeu nas décadas de 1930 e 1940. Seus mais famosos compositores foram Noel Rosa, Ary Barroso, Lamartine Babo, Braguinha (João de Barro) e Ataulfo Alves. Aquarela do Brasil, de Ari Barroso, gravada por Francisco Alves em 1939, foi o primeiro sucesso do gênero samba-exaltação, de melodia extensa e versos patrióticos.
A partir de meados da década de 1940 e ao longo da década de 1950, o samba sofreu nova influência de ritmos latinos e americanos: surgiu o samba de gafieira, mais propriamente uma forma de tocar, geralmente instrumental, influenciada pelas orquestras americanas, adequada para danças aos pares praticadas em salões públicos, gafieiras e cabarés - do que um novo gênero.
Em meados da década de 1950, os músicos dessas orquestras profissionais incorporaram elementos da música americana e criaram o sambalanço. O partido alto ressurgiu entre os compositores das escolas de samba dos morros cariocas, já não mais ligado à dança, mas sob a forma de improvisações cantadas feitas individualmente, alternadas com estribilhos conhecidos cantados pela assistência. Destacaram-se os compositores João de Barro, Dorival Caymmi, Lúcio Alves, Ataulfo Alves, Herivelto Martins, Wilson Batista e Geraldo Pereira.
Com a bossa nova, que surgiu no final da década de 1950, o samba afastou-se ainda mais de suas raízes populares. A influência do jazz aprofundou-se e foram incorporadas técnicas musicais eruditas. O movimento, que nasceu na zona sul do Rio de Janeiro, modificou a acentuação rítmica original e inaugurou um estilo diferente de cantar, intimista e suave. A partir de um festival no Carnegie Hall de Nova York, em 1962, a bossa nova alcançou sucesso mundial. O retorno à batida tradicional do samba ocorreu no final da década de 60 e ao longo da década de 70 e foi brilhantemente defendido por Chico Buarque de Holanda, Billy Blanco e Paulinho da Viola e pelos veteranos Zé Kéti, Cartola, Nelson Cavaquinho, Candeia e Martinho da Vila.
Na década de 1980, o samba consolidou sua posição no mercado fonográfico e compositores urbanos da nova geração ousaram novas combinações, como o paulista Itamar Assunção, que incorporou a batida do samba ao funk e ao reggae em seu trabalho de cunho experimental. O pagode, que apresenta características do choro e um andamento de fácil execução para os dançarinos, encheu os salões e tomou-se um fenômeno comercial na década de 1990.
2. REGGAE
O reggae é um gênero musical que tem suas origens na Jamaica. O auge do reggae ocorreu na década de 1970, quando este gênero espalhou-se pelo mundo. É uma mistura de vários estilos e gêneros musicais: música folclórica da Jamaica, ritmos africanos, ska e calipso. Apresenta um ritmo dançante e suave, porém com uma batida bem característica. A guitarra, o contrabaixo e a bateria são os instrumentos musicais mais utilizados.
As letras das músicas de reggae falam de questões sociais, principalmente dos jamaicanos, além de destacar assuntos religiosos e problemas típicos de países pobres.
O reggae recebeu, em suas origens, uma forte influência do movimento rastafari, que defende a idéia de que os afrodescendentes devem ascender e superar sua situação através do engajamento político e espiritual.
Na década de 1950, começam surgir os grandes nomes do reggae como, por exemplo, Delroy Wilson, Bob Andy, Burning Espear e Johnny Osbourne, e as bandas The Wailers, Ethiopians, Desmond Dekker e Skatalites. Nesta época, grande parte das rádios da Jamaica, de propriedade de brancos, se recusavam a tocar reggae. Somente a partir da década de 1970, o reggae toma corpo com cantores que ganham o mundo da música. Jimmy Cliff e Bob Marley tornam o reggae um estilo musical de sucesso no mundo todo. Em 1971, a música I Can See Clear Now de Johnny Nash, assume o topo na parada musical de várias rádios na Inglaterra e Estados Unidos.
A década de 1970 foi a época dos grandes sucesso do reggae. Várias músicas marcaram época e alcançaram o topo na lista de sucesso das rádios: I Shot the Sheriff (versão de Eric Clapton ), Peter Tosh com Legalize It e No Woman , No Cry de Bob Marley.
Vários cantores e bandas passam a incorporar o estilo reggae a partir da década de 1980. Eric Clapton, Rolling Stones e Paul Simon fazem músicas, utilizando a batida e a sonoridade dançante e suave. Atualmente, vários cantores e bandas fazem sucesso nesse gênero musical : Ziggy Marley, Beres Hammond, Pulse, UB 40 e Big Mountain.
Foi na região norte do Brasil que o reggae entrou com mais força. No estado do Maranhão, principalmente na capital São Luís, é comum a organização de festas ao som de reggae. Na década de 1970, músicos como Gilberto Gil e Jorge Ben Jor são influenciados pelo estilo musical jamaicano. Na década de 1980, é a vez do rock se unir ao gênero da Jamaica, nas letras do grupo Paralamas do Sucesso.
Na década de 1990, surgem vários músicos e bandas. Podemos citar como exemplo : Cidade Negra, Alma D'Jem, Tribo de Jah, Nativus e Sine Calmon & Morro Fumegante.
3. FUNK
Os músicos negros norte-americanos primeiramente chamavam de "funk" à música com um ritmo mais suave. Posteriormente passaram a denominar assim aquelas com um ritmo mais intenso, agitado, por causa da associação da palavra "funk" com as relações sexuais (a palavra "funk" também era relacionada ao odor do corpo durante as relações sexuais). Esta forma inicial de música estabeleceu o padrão para músicos posteriores: uma música com um ritmo mais lento, sexy, solto, orientado para frases musicais repetidas ("riffs") e principalmente dançante. Funky era um adjetivo típico da língua inglesa para descrever estas qualidades. Nas jam sessions, os músicos costumavam encorajar outros a "apimentar" mais as músicas, dizendo: "Now, put some stank ('stink'/funk) on it!" (algo como "coloque mais 'funk' nisso!"). Num jazz de Mezz Mezzrow dos anos 30, Funky Butt, a palavra já aparecia.
Devido à conotação sexual original, a palavra "funk" era normalmente considerada indecente. Até o fim dos anos 50 e início dos 60, quando "funk" e "funky" eram cada vez mais usadas no contexto da soul music, as palavras ainda eram consideradas indelicadas e inapropriadas para uso em conversas educadas.
No Brasil, o Funk popularizou-se com os bailes da pesada organizados pelos djs Big Boy e Ademir Lemos nos anos 70, no Canecão, com a popularização de alguns artistas como Tony Tornado. Na época a música era conhecida como soul, shaft ou soul-funk, derivando depois para simplesmente funk. Os bailes eram conhecidos como bailes black.
No final dos anos 70 os bailes entraram em decadência, mas sobreviveramnno anonimato, longe da mídia nos chamados bailes funk do subúbrio carioca, comandados pelas equipes de som e seus djs.
Em meados dos anos 80 o funk volta a ter alguma projeção na mídia, com programas de rádio e tv independentes , em horários alugados. Até aquela época os bailes funk tocavam apenas música americana, e os freqüentadores dos bailes cantavam, em coro, versões em português, geralmente com palavrões, deboche e referência à violência. Surgiu então o famoso "É o bicho! É o bicho! Tá legal! Tá Legal". Em 1987, Hermano Vianna, antropólogo, publica O Mundo Funk Carioca, relatando o cotidiano dos bailes funks do subúrbio, explicando até a origem do refrão "é o bicho!".
A dança Break também marcou época nos bailes funk dos anos 80.
A música tocada nos bailes era conhecida como Funk genericamente, mas se identificavam principalmente o Miami Bass e o Freestyle. O Miami Bass, era repleto de letras com palavrões e insuações eróticas. Ironicamente, a maioria dos frequëntadores de bailes funk não entendia as letras em inglês, mas adaptavam, pelo ritmo e som aproximado das palavras, refrões tão ou mais chulos e obscenos que os originais. Um dos grupos de maior sucesso foi, sem dúvida, o Two Live Crew.
O Funk era conhecido também como balanço, provavelmente devido ao modo de dançar balançando o corpo. Porém, Hermano Vianna, durante seu trabalho, "apresenta a flecha ao índio", apresentando ao DJ Marlboro uma bateria eletrônica. Marlboro então, entusiasmado com o projeto, junta-se com Ademir Lemos, Cidinho Cambalhota e outros promotores de bailes e lança o lp Funk Brasil, com músicas em português, em 1989.
Até então, havia uma discriminação, o funk era visto como um ritmo que simbolizavba o estilo de vida de favelados, enquanto outros ritmos dançantes eram admitidos, como a chamada house music. O Funk populariza-se e algumas discotecas freqüentadas pela classe média passam a tocá-lo e até a fazer noites só com o ritmo. Com essa aceitação, surgem algumas remixagens de músicas criando o funk house.
A partir daí a história começa a mudar, com muitas equipes de som, e o próprio DJ Marlboro lançando novos lps com músicas em português. Paralelamente, o Brasil batiza um ramo do Freestyle romântico como Funk Melody, que no início dos anos 90 fez sucesso com as estrelas Stevie B. e Tony Garcia (na verdade um produtor de discos de Freestyle). Surge então o Funk Melody nacional com letras em português, em geral traduções de músicas americanas.
Em meados dos anos [90], há uma pequena reviravolta no mundo Funk, com as equipes de som promovendo festivais nas favelas onde havia bailes, e lançando em discos as gravações lá realizadas. A extina rádio RPC (FM 100,5 Mhz) foi em grande parte responsável pela expansão e popularização do ritmo. Divulgou os albuns Rap Brasil, Rap Brasil 2 e Rap Brasil 3, ajudando a promover carreiras que seguem até hoje.
Assim surgem uma série de MCs cantando funk nacional, agora também utilizando o nome rap, embora em menor escala, já que o termo funk já estava consolidada após tantos anos de uso.
No final dos anos 90, com a facilidade de gravação de cds, a sociedade carioca começa a ser invadida pelo chamado proibidão, uma vertente, cujas letras são apologias explícitas ao uso de drogas, a traficantes, ao banditismo, a facções criminosas e ao crime em geral. Na verdade, os proibidões já existiam antes, mas sua audiência era restrita às favelas. Com o bareteamento da gravação de cds, as cópias de discos de proibidão passaram a ser divulgadas.
Paralelo a isso, em São Paulo, desde os anos 80 havia uma outra vertente do funk, mais identificada como rap, que organizava seus bailes na periferia, alguns ao ar livre, onde predominava o estilo rap de protesto e contestação, embora alguns grupos como Sampa Crew estivessem mais para o estilo Miami Bass. Podia-se identificar então o Funk carioca como sendo a versão nacional do Miami Bass e o Rap de São Paulo como sendo a versão nacional do rap de Nova York.
Realmente o funk com o ritmo Miami Bass também ficou conhecido no Brasil como funk carioca, evidentemente não no Rio de Janeiro onde é conhecido apenas como funk.
4. JAZZ
O jazz surgiu da fusão de elementos da música européia com elementos da música africana trazida pelos escravos na América do Norte. Tem como principal característica a improvisação dos músicos participantes. No jazz, normalmente um tema é apresentado, seguindo-se então as improvisações sobre a estrutura harmônica (seqüência de acordes) da peça.
A estrutura básica fundamental é o blues, que foi uma evolução dos lamentos dos negros trabalhadores americanos (work songs), que deu origem também a tradições vocais (sipirituals) e instrumentais (ragtime).
Uma das principais virtudes do jazz é assimilar características tanto de outras culturas como de tendências estéticas contemporâneas, o que permitiu ao jazz ser uma arte em constante evolução e transformação, que sobreviveu a todos os modismos e acabou se firmando como uma das mais destacadas manifestações musicais do século XX.
5. RAP
A origem do Rap remonta à Jamaica, mais ou menos na década de 60 quando surgiram os "Sound Systems", que eram colocados nas ruas dos guetos jamaicanos para animar bailes. Esses bailes serviam de fundo para o discurso dos 'toasters', autênticos mestres de cerimônia que comentavam, nas suas intervenções, assuntos como a violência das favelas de Kingston e a situação política da Ilha, sem deixar de falar, é claro, de temas mais prosaicos, como sexo e drogas.
No início da década de 70 muitos jovens jamaicanos foram obrigados a emigrar para os EUA, devido a uma crise econômica e social que se abateu sobre a ilha. E um em especial, o DJ jamaicano Kool Herc, introduziu em Nova Iorque a tradição dos "Sound Systems" e do canto falado, que se sofisticou com a invenção do scratch, um discípulo de Herc. O primeiro disco de Rap que se tem notícia, foi registrado em vinil e dirigido ao grande mercado (as gravações anteriores eram piratas) por volta de 1978, contendo a célebre "King Tim III" da banda Fatback.
6. HIP-HOP
Hip Hop oferece aos jovens da periferia uma alternativa de vida. Vivendo em áreas carentes de São Paulo, metrópole onde a cada hora uma pessoa é assassinada, eles encontram neste movimento uma alternativa de lazer que prega a paz.
As mensagens positivas do Hip Hop procuram afastar da criminalidade os jovens que convivem com uma taxa de desemprego de 50% para pessoas de sua idade. O movimento foi criado com a intenção de tirar o jovem das drogas, das brigas de gangue e centralizar a energia que seria para violência, para a criação artística. O Grito da Periferia mostra como essa cultura de pessoas que normalmente sofrem discriminação econômica e racial tem como mensagem maior a paz, uma visão positiva que se contrapõe à violência e ao uso de drogas.
Madagascar
Olodum
Criaram-se vários reinados, o Ponto de Imerinas ficou consagradoRambozalama vetor saudável, Ivato cidade sagradaA rainha Ranavalona destaca-se da vida e da mocidadeMajestosa negra, soberana da sociedadeAlienado pelos seus poderes rei Radama foi consideradoUm verdadeiro Meiji que levava seu reino a bailar
Bantos, indonésios, árabes integram-se à cultura malgaxeRaça varonil alastrando-se pelo BrasilSankara Vatolay faz deslumbrar toda nação éMerinas, povos, tradição,e os mazimbas foram vencidos pela invenção
Iêêê sakalavas oná ê, iááá sakalavas oná ahMadagascar, ilha ilha do amor
E viva Pelô Pelourinho, patrimônio da humanidade éPelourinho, Pelourinho: palco da vida e das negras verdadesProtestos, manifestações faz o Olodum contra o ApartheidJuntamente com Madagascar evocando igualdade e liberdade a reinar
Iêêê sakalavas oná eh, iááá sakalavas oná ah (2x)Madagascar, ilha ilha do amor (4x)
Aiêêê, Madagascar Olodum (Olha eu disse aiê!)Aiêêê, eu sou o arco - íris de Madagascar
Olodum
Criaram-se vários reinados, o Ponto de Imerinas ficou consagradoRambozalama vetor saudável, Ivato cidade sagradaA rainha Ranavalona destaca-se da vida e da mocidadeMajestosa negra, soberana da sociedadeAlienado pelos seus poderes rei Radama foi consideradoUm verdadeiro Meiji que levava seu reino a bailar
Bantos, indonésios, árabes integram-se à cultura malgaxeRaça varonil alastrando-se pelo BrasilSankara Vatolay faz deslumbrar toda nação éMerinas, povos, tradição,e os mazimbas foram vencidos pela invenção
Iêêê sakalavas oná ê, iááá sakalavas oná ahMadagascar, ilha ilha do amor
E viva Pelô Pelourinho, patrimônio da humanidade éPelourinho, Pelourinho: palco da vida e das negras verdadesProtestos, manifestações faz o Olodum contra o ApartheidJuntamente com Madagascar evocando igualdade e liberdade a reinar
Iêêê sakalavas oná eh, iááá sakalavas oná ah (2x)Madagascar, ilha ilha do amor (4x)
Aiêêê, Madagascar Olodum (Olha eu disse aiê!)Aiêêê, eu sou o arco - íris de Madagascar
como nossos pais.
Não quero lhe falar,Meu grande amor,Das coisas que aprendiNos discos...
Quero lhe contar como eu viviE tudo o que aconteceu comigoViver é melhor que sonharEu sei que o amorÉ uma coisa boaMas também seiQue qualquer cantoÉ menor do que a vidaDe qualquer pessoa...
Por isso cuidado meu bemHá perigo na esquinaEles venceram e o sinalEstá fechado prá nósQue somos jovens...
Para abraçar seu irmãoE beijar sua menina na ruaÉ que se fez o seu braço,O seu lábio e a sua voz...
Você me perguntaPela minha paixãoDigo que estou encantadaComo uma nova invençãoEu vou ficar nesta cidadeNão vou voltar pro sertãoPois vejo vir vindo no ventoCheiro de nova estaçãoEu sei de tudo na ferida vivaDo meu coração...
Já faz tempoEu vi você na ruaCabelo ao ventoGente jovem reunidaNa parede da memóriaEssa lembrançaÉ o quadro que dói mais...
Minha dor é perceberQue apesar de termosFeito tudo o que fizemosAinda somos os mesmosE vivemosAinda somos os mesmosE vivemosComo os nossos pais...
Nossos ídolosAinda são os mesmosE as aparênciasNão enganam nãoVocê diz que depois delesNão apareceu mais ninguémVocê pode até dizerQue eu tô por foraOu entãoQue eu tô inventando...
Mas é vocêQue ama o passadoE que não vêÉ vocêQue ama o passadoE que não vêQue o novo sempre vem...
Hoje eu seiQue quem me deu a idéiaDe uma nova consciênciaE juventudeTá em casaGuardado por DeusContando vil metal...
Minha dor é perceberQue apesar de termosFeito tudo, tudo,Tudo o que fizemosNós ainda somosOs mesmos e vivemosAinda somosOs mesmos e vivemosAinda somosOs mesmos e vivemosComo os nossos pais...
Não quero lhe falar,Meu grande amor,Das coisas que aprendiNos discos...
Quero lhe contar como eu viviE tudo o que aconteceu comigoViver é melhor que sonharEu sei que o amorÉ uma coisa boaMas também seiQue qualquer cantoÉ menor do que a vidaDe qualquer pessoa...
Por isso cuidado meu bemHá perigo na esquinaEles venceram e o sinalEstá fechado prá nósQue somos jovens...
Para abraçar seu irmãoE beijar sua menina na ruaÉ que se fez o seu braço,O seu lábio e a sua voz...
Você me perguntaPela minha paixãoDigo que estou encantadaComo uma nova invençãoEu vou ficar nesta cidadeNão vou voltar pro sertãoPois vejo vir vindo no ventoCheiro de nova estaçãoEu sei de tudo na ferida vivaDo meu coração...
Já faz tempoEu vi você na ruaCabelo ao ventoGente jovem reunidaNa parede da memóriaEssa lembrançaÉ o quadro que dói mais...
Minha dor é perceberQue apesar de termosFeito tudo o que fizemosAinda somos os mesmosE vivemosAinda somos os mesmosE vivemosComo os nossos pais...
Nossos ídolosAinda são os mesmosE as aparênciasNão enganam nãoVocê diz que depois delesNão apareceu mais ninguémVocê pode até dizerQue eu tô por foraOu entãoQue eu tô inventando...
Mas é vocêQue ama o passadoE que não vêÉ vocêQue ama o passadoE que não vêQue o novo sempre vem...
Hoje eu seiQue quem me deu a idéiaDe uma nova consciênciaE juventudeTá em casaGuardado por DeusContando vil metal...
Minha dor é perceberQue apesar de termosFeito tudo, tudo,Tudo o que fizemosNós ainda somosOs mesmos e vivemosAinda somosOs mesmos e vivemosAinda somosOs mesmos e vivemosComo os nossos pais...
Prova de amor
Na ensolarada manhã de abril, a jovem vinha andando pelo campo, trazendo a bilha d’água fresca recém apanhada no córrego. Tentava aqui e ali proteger-se (sem deixar de andar) nesta e naquela sombra das árvores que margeavam a estrada gramada.
Assobiava uma melodia entre triste e alegre. Eis senão, quando, do alto da colina, num só galope, desce, com a fúria que acende na raça ao meio dia, um Fauno, completo e acabado, no corpo, no espírito e na flautina. Facetamente pôs-se a acompanhar a senhorita no passo e na melodia. Ela tentou não lhe dar atenção. Fingiu ignorá-lo, parou de assobiar, pensou em outra coisa.
O Fauno então disse, num tom de voz de ardor e sinceridade incomparáveis:
- Tenho paixão por você. Amo-a como ninguém jamais amou ninguém. Não poderia viver sem você.
E a moça respondeu:
- Não vejo porque alguém se apaixonaria por mim desta maneira, eu, sem graça e sem beleza, quando logo ali atrás vem minha irmã, que é a mulher mais linda e encantadora de Bathgarem.
O Fauno olhou e não viu vivalma:
- Por que me engana dessa maneira? – Perguntou. – Não vejo ninguém.
- Bem – respondeu a senhoritinha – Porque queria testar sua sinceridade. Se me amasse realmente, não olharia para trás.
Na ensolarada manhã de abril, a jovem vinha andando pelo campo, trazendo a bilha d’água fresca recém apanhada no córrego. Tentava aqui e ali proteger-se (sem deixar de andar) nesta e naquela sombra das árvores que margeavam a estrada gramada.
Assobiava uma melodia entre triste e alegre. Eis senão, quando, do alto da colina, num só galope, desce, com a fúria que acende na raça ao meio dia, um Fauno, completo e acabado, no corpo, no espírito e na flautina. Facetamente pôs-se a acompanhar a senhorita no passo e na melodia. Ela tentou não lhe dar atenção. Fingiu ignorá-lo, parou de assobiar, pensou em outra coisa.
O Fauno então disse, num tom de voz de ardor e sinceridade incomparáveis:
- Tenho paixão por você. Amo-a como ninguém jamais amou ninguém. Não poderia viver sem você.
E a moça respondeu:
- Não vejo porque alguém se apaixonaria por mim desta maneira, eu, sem graça e sem beleza, quando logo ali atrás vem minha irmã, que é a mulher mais linda e encantadora de Bathgarem.
O Fauno olhou e não viu vivalma:
- Por que me engana dessa maneira? – Perguntou. – Não vejo ninguém.
- Bem – respondeu a senhoritinha – Porque queria testar sua sinceridade. Se me amasse realmente, não olharia para trás.
estrelas e cometas
Há pessoas estrelas e há pessoas cometas.
Os cometas passam.
Apenas são lembrados pelas datas que passam e retornam.
As estrelas permanecem. sol permanece.
Passam anos, milhões de anos e as estrelas permanecem.
Há muita gente cometa.
Passa pela vida da gente apenas por instantes.
Gente que não prende ninguém e a ninguém se prende.
Gente sem amigos, gente que passa pela vida sem iluminar,
sem aquecer, sem marcar presença.
Importante é ser estrela.
Estar junto. Ser luz. Ser calor. Ser vida.
Amigo é estrela.
Podem passar anos, podem surgir distâncias,
mas a marca fica no coração.
Coração que não quer enamorar-se de cometas,
que apenas atraem olhares passageiros.
Ser cometa é ser companheiro por instantes,
explorar os sentimentos humanos,
ser aproveitador das pessoas e das situações,
fazer-se acreditar e desacreditar ao mesmo tempo.
Solidão é resultado de uma vida cometa.
Ninguém fica, todos passam.
Há necessidade de criar um mundo de estrelas.
Todos os dias poder contar com elas e poder sentir sua luz e calor.
Assim são os amigos.
Estrelas na vida da gente.
São aragem nos momentos de tensão.
São luz no momento de desânimo.
Ser estrela neste mundo passageiro,
neste mundo cheio de pessoas cometas,
é um desafio, mas acima de tudo,
uma recompensa.
Recompensa de ter sido luz para muitos amigos,
ter sido calor para muitos corações,
ter nascido e ter vivido
e não apenas existido.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
UFBA abre inscrições para vestibular 2009
A Universidade Federal da Bahia (UFBA) recebe a partir desta terça-feira as inscrições ao vestibular 2009, pela internet. O prazo termina em 15 de setembro.
» Veja o edital do concurso vestibular 2009(Site da instituição)
A taxa de inscrição é de R$ 85. A distribuição das vagas e os cursos ofertados podem ser conferidos no edital do processo seletivo.
As provas da 1ª fase e fase única serão aplicadas nos dias 16 e 17 de novembro. A 2ª fase ocorre de 14 a 19 de dezembro. Outras informações podem ser obtidas pelo site www.vestibular.ufba.br/As informações sobre este processo foram divulgadas pela faculdade ou instituto responsável pelo exame. Nem sempre as alterações no processo são informadas ao Terra Vestibular. Em caso de dúvidas, consulte diretamente o site da instituição ou fale conosco.
A Universidade Federal da Bahia (UFBA) recebe a partir desta terça-feira as inscrições ao vestibular 2009, pela internet. O prazo termina em 15 de setembro.
» Veja o edital do concurso vestibular 2009(Site da instituição)
A taxa de inscrição é de R$ 85. A distribuição das vagas e os cursos ofertados podem ser conferidos no edital do processo seletivo.
As provas da 1ª fase e fase única serão aplicadas nos dias 16 e 17 de novembro. A 2ª fase ocorre de 14 a 19 de dezembro. Outras informações podem ser obtidas pelo site www.vestibular.ufba.br/As informações sobre este processo foram divulgadas pela faculdade ou instituto responsável pelo exame. Nem sempre as alterações no processo são informadas ao Terra Vestibular. Em caso de dúvidas, consulte diretamente o site da instituição ou fale conosco.
Em 2009 muitos alunos irão fazer a prova do ENEM, que tem como objetivo avaliar o desenvolvimento das pessoas nas questões escolares e questões do dia-a-dia. O ENEM mostra as pessoas quais são as áreas que cada pessoa pode ter ficando mais fácil tomar a decisão de que profissão seguir.
As pessoas que estão no 2 ano do ensino médio já podem participar do ENEM, mas eles apenas vão fazer como treineiros. As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio podem ser feitas através do correio ou através da internet.
Não perca mais tempo e inscreva-se, ainda dá tempo de estudar bastante e quem sabe ter um resultado bem satisfatório em 2009, para quem quer estudar é aconselhável para que as pessoas olhem as provas do ENEMs anteriores, pois assim terá noção de como é.
As pessoas que estão no 2 ano do ensino médio já podem participar do ENEM, mas eles apenas vão fazer como treineiros. As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio podem ser feitas através do correio ou através da internet.
Não perca mais tempo e inscreva-se, ainda dá tempo de estudar bastante e quem sabe ter um resultado bem satisfatório em 2009, para quem quer estudar é aconselhável para que as pessoas olhem as provas do ENEMs anteriores, pois assim terá noção de como é.
O CEFET Química divulga que a inscrição do vestibular 2009 será no final de setembro, com data da prova prevista para 10 de Janeiro. Os cursos de graduação da Instituição são: Tecnologia de Processos Químicos na Unidade Maracanã; Farmácia, Tecnologia em Produção Cultural, Tecnologia em Gestão da Produção em Metrologia, Tecnologia em Química de Produtos Naturais, Licenciatura em Física, Licenciatura em Química e Licenciatura em Matemática na Unidade Nilópolis.
Tempos Modernos
Lulu SantosComposição: Lulu Santos
Eu vejo a vidaMelhor no futuroEu vejo issoPor cima de um muroDe hipocrisiaQue insisteEm nos rodear...
Eu vejo a vidaMais clara e fartaRepleta de todaSatisfaçãoQue se tem direitoDo firmamento ao chão...
Eu quero crerNo amor numa boaQue isso valhaPra qualquer pessoaQue realizar, a forçaQue tem uma paixão...
Eu vejo um novoComeço de eraDe gente finaElegante e sinceraCom habilidadePra dizer mais simDo que não, não, não...
Hoje o tempo voa amorEscorre pelas mãosMesmo sem se sentirNão há tempoQue volte amorVamos viver tudoQue há pra viverVamos nos permitir...
Eu quero crerNo amor numa boaQue isso valhaPra qualquer pessoaQue realizar, a forçaQue tem uma paixão...
Eu vejo um novoComeço de eraDe gente finaElegante e sinceraCom habilidadePra dizer mais simDo que não...
Hoje o tempo voa amorEscorre pelas mãosMesmo sem se sentirE não há tempoQue volte amorVamos viver tudoQue há prá viverVamos nos permitir...
E não há tempoQue volte amorVamos viver tudoQue há pra viverVamos nos permitir...
Lulu SantosComposição: Lulu Santos
Eu vejo a vidaMelhor no futuroEu vejo issoPor cima de um muroDe hipocrisiaQue insisteEm nos rodear...
Eu vejo a vidaMais clara e fartaRepleta de todaSatisfaçãoQue se tem direitoDo firmamento ao chão...
Eu quero crerNo amor numa boaQue isso valhaPra qualquer pessoaQue realizar, a forçaQue tem uma paixão...
Eu vejo um novoComeço de eraDe gente finaElegante e sinceraCom habilidadePra dizer mais simDo que não, não, não...
Hoje o tempo voa amorEscorre pelas mãosMesmo sem se sentirNão há tempoQue volte amorVamos viver tudoQue há pra viverVamos nos permitir...
Eu quero crerNo amor numa boaQue isso valhaPra qualquer pessoaQue realizar, a forçaQue tem uma paixão...
Eu vejo um novoComeço de eraDe gente finaElegante e sinceraCom habilidadePra dizer mais simDo que não...
Hoje o tempo voa amorEscorre pelas mãosMesmo sem se sentirE não há tempoQue volte amorVamos viver tudoQue há prá viverVamos nos permitir...
E não há tempoQue volte amorVamos viver tudoQue há pra viverVamos nos permitir...
Assinar:
Postagens (Atom)